Desde Quando Existe A Espanha E A nação Espanhola?

“O país espanhola ou a Hispânia Universa, não soube juntar-se contra Roma. Defendida pelos Pirinéus e o mar teria sido inacessível. Teu público foi a todo o momento valioso, no entanto mal hierarquizado”, Lúcio Aneu Floro, historiador latino. Na península ibérica, que decorre, porventura, da frase fenícia “I-span-neste momento” (“Terra de metais”), foi a denominação que os romanos nomearam a região romana que ocupava a totalidade da Península Ibérica. Como é habitual com os nomes escolhidos pelos romanos, a restrição não respondia à realidade tribal e se tratava de uma decisão meramente geográfica. Hoje em dia, naquela província romana está ocupada por 3 entidades políticas distintas, Portugal, Espanha e o Principado de Andorra, cujas formas atuais custaram séculos de guerras e alianças.

Todavia não desistiram dos visigodos, em seu empenho de formar a consciência de uma única monarquia cristã, como bem recolhem as obras históricas do arcebispo de San Isidoro de Sevilha. Essa idéia de uma única entidade “hispânica” pervivió na mitologia e imaginário dos poucos núcleos onde a invasão árabe não conseguiu penetrar.

Alguns anos depois da batalha de Guadalete, em 711, nada restava do Reino Visigodo, salvo menores redutos liderados por nobres do norte. A partir desse ponto, a denominação de Portugal foi entendido, segundo o bando, como os reinos cristãos ou como a zona muçulmana. Como por exemplo, no tempo do rei Mauregato de Astúrias, foi composto o hino “Ou Dei Verbum”, no que se qualifica ao apóstolo Santiago, o padroeiro da Espanha cristã, como “cabeça dourada cintilante de “Ispaniae””.

Os reinos medievais eram estruturas fracas e insuficiente unificadas. Não foi até o início da Idade Moderna, com a diminuição do poder da nobreza e do clero, quando surgiram os embriões dos estados modernos, por toda a Europa.

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  • Ago.2009 | 18:31

mas, na opinião de vários historiadores da combinação dinástica não é episódio suficiente para discursar de uma única entidade política, visto que nem existia uma integração jurídica. Os Reis Católicos unificaram a política externa, a fazenda real e o exército, no entanto o fizeram respeitando os benefícios de cada um de seus reinos. “Em meados do século XV pela Península Ibérica não ficavam mais do que 4 reinos cristãos: Portugal, Castela, Aragão e Navarra.

Os 4 eram considerados originais, diferentes, contudo irmãos: todos eram espanhóis. Apesar das diferenças políticas, existia uma solidariedade indubitável, compartilhavam a idéia de reconstituir a unidade política perdida. De uma forma ou de outra, a palavra Portugal perdeu o seu sentido meramente geográfico com a união dinástica.

Apesar de ainda não se podes conversar de um reino, da dinastia dos Habsburgos usou, desse jeito, a designação de Rei de Portugal para fazer referência a suas posses na Península Ibérica. Dessa forma, Felipe II é chamado desde o seu nascimento, Príncipe de Portugal. A raiz desta união dinástica e estas novas titulações começaram a aparecer vozes opiniões contra a preeminência de Castela a respeito do resto dos reinos que elaboraravam Portugal.

Os historiadores, os catalães têm acusado tradicionalmente a Castela, de apropriar-se da identidade espanhola. As razões são evidentes. Os castelhanos representavam 80% da população e ocupava 3 quartas partes do território peninsular, no instante da união dinástica.