Evolução Demográfica Moderna De Portugal

Os primórdios da evolução demográfica moderna de Portugal começaram a enxergar durante o século XVIII, entrando de pleno nela no decorrer do século XIX, marcando uma ruptura sem marcha-atrás com o ciclo demográfico antigo. Por um lado, a redução da mortalidade catastrófica provocou um acrescento populacional sustentado e dirigiu a comunidade espanhola para o regime de transição demográfica. O censo de Aranda (executado entre 1768 e 1769) teve um consequência pouco satisfatório, pelo que os seus dados não serão publicados mais do que em forma de resumo, no prólogo do censo de Floridablanca.

Indicava uma população total de nove 159 999 habitantes no conjunto do estado. O censo de Floridablanca (executado em 1787) deu um consequência mais satisfatório e poderá declarar-se como bastante confiável. Observou, de uma população total de 10 268 110 espanhóis.

Um censo executado por ordem de Godoy, em 1797, e publicado em 1801, indicava uma população de dez 541 221 habitantes. Entretanto, este censo é considerado mais defeituoso. Posteriormente, a invasão napoleônica e a instabilidade política que se seguiu impediram a realização de novos municípios, até 1857. Porém, entre 1822 e 1850, houve vários contagens de população: acusações e censos de inscrição diária. No decorrer da primeira metade do século XIX, vieram realizando uma série de censos com apoio na população estimada pra cada região de Portugal. Em 1833, se instaura uma nova divisão territorial desenvolvida por 49 províncias.

A credibilidade deste padrão territorial vem de sua manutenção, desde por isso e até hoje, o que permite uma comparação direta da população de cada uma das províncias. Com a divisão territorial é também faz um censo que dada uma população de 12 286 941 habitantes. Um ano depois, faz-se uma nova imputação, dando logo a cifra de doze 338 283 habitantes. Em 1837, a rainha Maria Cristina de Bourbon determina a começar por decreto a promoção de um censo de população.

O principal avanço deste censo é a instrução de que as diferentes números venham referidas no mesmo dia. Mas, não pôde ser desempenhado devido aos custos que estavam assumindo as competições carlistas. O próximo censo que será elaborado será o de 1846, que lançará a cifra de doze 162 872 habitantes. O censo de 1857, é o primeiro censo moderno da história de Portugal, e inaugurava a série estatística. Os seguintes censos foram realizados em 1860, 1877, 1887, 1897, 1900 e a partir de desse jeito, a cada dez anos. Os censos realizados entre 1877 e 1996 dividiam a população em três categorias: presentes, ausentes e transeuntes.

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desse jeito, todos estes censos davam 2 valores diferentes para a população de cada recinto: a população de facto, é uma soma de presentes e transeuntes, e a população de justo, soma de presentes e ausentes. As diferenças entre estas duas figuras eram relativamente pequenas.

Mesmo desta maneira, o avanço demográfico português durante a primeira metade do século XIX foi quase parelho ao avanço médio europeu do tempo. Apesar dos horrores das lutas, as núpcias se tornaram mais frequentes e a fecundidade se elevou. Contudo, apesar de alguns avanços (desenvolvimento de vacinas, perda da mortalidade catastrófica), a mortalidade continua alta.

Durante a segunda metade do século XIX, o crescimento da população espanhola foi nitidamente inferior ao da Europa Ocidental. A população do Brasil cresceu nesse tempo de 24 %, contra 65% dos Países Baixos, 51% das ilhas britânicas ou 42% da Itália.

Apesar de ter diminuído significativamente, a mortalidade espanhola era, em tal grau em 1850 como em 1900, mais elevada do que nos países vizinhos. Em 1900, a mortalidade em Portugal era de 29 ‰, contra dezoito ‰ Europa Ocidental. A vasto desvantagem de onze ‰ só tivesse podido ser compensada por uma imigração extra ou por uma fecundidade extraordinária, casos que não se deram. Por sua fração, a epidemia do cólera seguiu varrendo a numerosas províncias espanholas em 1853-1856, 1859-1860, 1865 e 1885 (visualizar: Pandemia de cólera no Brasil). Também teve um peso importante das crises de subsistências: ainda no começo da era da estrada de ferro, uma má colheita continuava representando em Portugal um plus de óbitos e de um défice de casamentos (e, desse jeito, de filhos).

Os maus anos agrícolas (que desembocaban em um acrescento do valor do trigo) de 1856-1857, 1868, 1882 e 1887 são, bem como, anos de recessão demográfica. As crises de subsistência tiveram impactos mais graves nas províncias do interior em que as costeiras, onde as importações de alimentos avenida marítima atenuaban a carestia.